O ANTIGO TESTAMENTO-GEOGRAFIA E HISTÓRIA.

27/05/2011 14:05

 

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

L 01 - Gênesis - Parte 1

 
Gênesis Comentários

A palavra Gênesis quer dizer "começo". Este livro conta como tudo o que existe começou e como surgiram os seres humanos, o pecado e o sofrimento. E conta como Deus, no começo, apareceu às pessoas e mostrou como deveriam ser obedientes a ele.

O livro de Gênesis se divide em duas partes:

A primeira, do capítulo 1 ao 11, conta como Deus criou tudo o que existe, incluindo a raça humana. Encontram-se aqui as histórias de Adão e Eva, Caim e Abel, Noé e o dilúvio e a torre de Babel.

A segunda parte, do capítulo 12 ao 50, conta a história dos hebreus: Abraão, Isaque, Jacó e os seus doze filhos, que foram o começo das doze tribos de Israel. E o livro termina com a história de José, um dos filhos de Jacó, que fez que os seus irmãos e o seu pai fossem morar no Egito.

No livro de Gênesis Deus age. Ele cria o mundo, cuida das pessoas e mostra interesse pelo seu povo. Deus julga e castiga os maus e abençoa os que lhe obedecem.

Esboço:
A criação do universo e da raça humana - caps. 1-2
O começo do pecado e do sofrimento - cap. 3
De Adão até Noé - caps. 4-5
Noé e o dilúvio - caps. 6-10
A torre de Babel - 11.1-9
De Sem até Abrão - 11.10-32
Os patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó - caps. 12-35
Os descendentes de Esaú - cap. 36
José e os seus irmãos - caps. 37-45
Os israelitas no Egito - caps. 46-50
























 
 

L 02 - Gênesis - Parte 2

 





 
 
 
 
 

 
 

L 03 - Gênesis - Parte 3

 
A ARCA DE NOÉ:

A MAIOR DESCOBERTA ARQUEOLÓGICA DE TODOS OS TEMPOS

“No dia dezesste do sétimo mês, a arca repousou sobre as montanhas de Ararate” Gênesis 8: 4

No dia 27 de Abril de 2010 uma equipe de cientistas, chineses e turcos, ligados a Universidade de Hong Kong, anunciaram que encontraram a Arca de Noé no alto do monte Ararate, a uma altitude de 4.000 metros acima do nível do mar. O monte Ararate, na Turquia, que é o ponto mais elevado em toda em região tem sido apontado por investigadores bíblicos como o local mais provável onde a arca teria tocado a terra firme, após a descida das águas diluvianas. O pesquisador Yeun Wing Cheung, realizador de documentário em Hong Kong e um dos quinze cientistas do grupo Noah's Ark Ministries International que empreendeu a missão, declarou: "Não temos cem por cento de certeza de que se trata da arca [de Noé], mas temos 99,9 por cento".

Naturalmente que as reações contrárias aos resultados desta descoberta, bem como a tentativa de depreciá-la começam a surgir, pois reconhecer este fato significa reconhecer que durante anos a ciência equivocou-se tentando explicar o surgimento do universo sem a ação de um Deus criador. Centenas de teses de doutorado e mestrado ao redor do mundo, defendendo um processo de evolução envolvendo milhões e milhões de anos, ficam necessitando profunda revisão. A descoberta da Arca de Noé confirma o relato bíblico de um dilúvio mundial e oferece subsídios para a reformulação de conceitos científicos fundamentados tão somente em hipótese e teorias os quais, durante anos, negaram a realidade do Gênesis referindo-se as suas narrativas como sendo um mero conjunto de lendas.

Esta descoberta aponta para a veracidade e historicidade da Bíblia. O relato de Gênesis não é um conjunto de lendas, mas a expressão exata da verdade. A confirmação histórica das primeiras páginas da Bíblia é um testemunho de que as últimas páginas também o são, ou seja, a volta de Cristo e a renovação dos céus e da terra.

Continuaremos discorrendo sobre este tema na próxima semana.

Rev. Ezequias Domingos de Abreu

 


 
As imagens disponíveis da Arca de Noé anteriores àquelas feitas por ocasião da sua descoberta no dia 27 de Abril de 2010






Filme: O mundo que pereceu e a arca de Noé
Este documentário fornece informações sobre as pesquisas mais antigas acerca do dilúvio.
Parte 1


Parte 2


Parte 3


Parte 4 - Final

 
Filme: Em Busca da Arca de Noé
Este filme apresenta uma excelente exposição das pesquisas em busca da arca de Noé. Apresenta, em especial, a entrevista com testemunhas que viram a Arca de Noé no alto do monte Ararate antes dela ser atingida por um terremoto que ocorreu posteriormente.
Parte 1


Parte 2



Parte 3


Parte 4


Parte 5 - Final
 
 

L 05 - Êxodo - Parte 1

 
Êxodo

 
Êxodo quer dizer "saída", e este livro trata do acontecimento mais importante da história do povo de Israel, isto é, a saída dos israelitas do Egito, onde eram escravos.

 
O livro tem quatro partes principais:
1) A libertação dos hebreus;
2) A viagem até o monte Sinai;
3) O acordo de Deus feito com o seu povo no monte Sinai, onde Deus lhe deu as leis morais, civis e religiosas;
4) a construção de um lugar de adoração para o povo de Israel e as leis a respeito do sacerdócio e da adoração de Deus.

 
Acima de tudo, este livro descreve o que Deus fez, como ele o seu povo e como, daquela gente, ele formou uma nação cheia de esperança no futuro.

 
A figura humana central do livro é Moisés, o homem a quem Deus escolheu tirar o seu povo do Egito. No capítulo 3 lemos como Deus chamou Moisés e lhe revelou o seu nome sagrado "EU SOU QUEM SOU". O trecho mais conhecido do livro é a lista dos dez mandamentos, no capítulo 20.

 
Esboço:
Os israelitas são libertados da escravidão no Egito - 1.1-15.21
1. A escravidão no Egito - cap. 1
2. O nascimento de Moisés e a primeira parte da sua vida - caps. 2-4
3. Moisés e Arão e o rei do Egito - caps. 5-11
4. A Páscoa e a saída do Egito - 12.1-15.21
Do mar Vermelho ao monte Sinai - 15.22-18.27
A Lei e o acordo - caps. 19-24
A Tenda Sagrada e as instruções para a adoração - caps. 25-40

 

 
  

L 06 - Êxodo - Parte 2

 






 

L 07 - Êxodo - Parte 3

 

AS DEZ PRAGAS DO EGITO


“Deus é capaz de agir de forma espetacular no nosso tempo e em nosso mundo – e sempre irá agir para libertar seu povo“ (Lawrence Richards).
O Deus que intervém. O livro de Êxodo descreve a intervenção pessoal de Deus na história. Com atos de grande poder, Deus forçou o Egito a libertar os escravos israelitas, o povo da aliança. Esses relatos formam uma importante contribuição para desenvolvermos um conceito bíblico de Deus. Ele é aquele que faz promessas ao homem e age de maneira espetacular para cumprir essas promessas. Além disso, Deus vê a situação do homem e se importa com ela. Boa parte dos nossos conceitos teológicos (ex.: aliança, milagre, redenção, propiciação, etc.) são desenvolvidos a partir da revelação deste livro. A história da intervenção divina na situação de Israel começa com a seguinte afirmação:
“Deus olhou para os israelitas e viu a situação deles” (Êx 2.25).
Êxodo: o livro dos confrontos
O livro de Êxodo está repleto de confrontos fantásticos, promovidos por Deus, para demonstrar Seu poder sobre todas as coisas: a história, a natureza, os indivíduos e as nações. Alguns desses confrontos são:

  • Moisés × faraó (Êx 5.2);




     
  • Israel × Egito (Êx 11.7);




     
  • O Senhor × os deuses do Egito (Êx 7.5; 12.12).
    O escritor Bernard Ramm acredita que o livro de Êxodo é principalmente a história do confronto entre o Deus dos escravos e “todos os deuses, poderes, autoridades, principados e ideologias, visíveis ou invisíveis, que se opõem a Deus e que escravizam ou oprimem o ser humano”. Na opinião do professor Lawrence Richards, esta é a principal lição de Êxodo:
    “Não importa o que esteja escravizando você, Deus pode vencer esse opressor, tal como derrotou os deuses ocos do Egito”.
    As dez pragas do Egito
    As dez pragas enviadas por Deus contra o Egito visavam ridicularizar os deuses do Egito, e o propósito era dar provas do poder do Deus de Israel sobre esses deuses. Repetidas vezes se declara que, por meio desses milagres, tanto Israel quanto os egípcios viriam a “saber que o Senhor é Deus” (6.7; 7.5,17; 8.22; 10.2; 14.4,18). Posteriormente, no deserto, o maná e as codornizes tiveram o propósito de demonstrar o mesmo fato (16.6,12).
    Nas cinco primeiras pragas, o faraó endureceu o coração por conta própria. Nas cinco últimas, foi Deus quem endureceu o coração dele. Sem essas pragas, Israel nunca teria sido libertado e não teria havido nenhuma nação hebréia. (Veja no quadro abaixo, a relação entre as dez pragas e os deuses do Egito).

    Pragas Deu(es)
    O Nilo é transformado em sangue - 7.14-25 Knum: guardião do Nilo
    Hapi: espírito do Nilo
    Osíris: doador da vida, cuja corrente sanguínea era do Nilo
    As rãs - 8.1-15 Hect: deus da ressurreição, que também ajudava parturientes e tinha a forma de rã
    Os piolhos - 8.16-19  
    As moscas - 8.20-32  
    A morte dos rebanhos - 9.1-7 Hátor: a deusa-mãe, que tinha a forma de vaca
    Ápis: o deus-touro, personificação viva de Pta (o deus-criador) e símbolo da fertilidade
    As feridas purulentas - 9.8-12 Imopete: deus da medicina
    A chuva de granizo - 9.13-35 Nute: a deusa do céu
    Ísis: a deusa da vida
    Sete: o protetor das plantações
    Os gafanhotos - 10.1-20 Ísis: a deusa da vida
    Sete: protetor das plantações
    As densas trevas - 10.12-29 Rá, Áten, Atum e Hórus: todos eles eram algum tipo de deus-sol
    A morte dos primogênitos - 11.1-12.36 Faraó: que era considerado um deus
    Osíris: doador da vida
    Ao longo de nove meses, Deus exerceu uma série de juízos miraculosos sobre o Egito. Esses atos foram reconhecidos, tanto pelos egípcios quanto pelos israelitas como intervenções especiais de Deus – “milagres” realizados pela mão do Todo-Poderoso. Deus utilizou eventos da natureza para castigar o Egito e demonstrar Seu poder de modo claro e incontestável.



    A ORDEM DAS PRAGAS É A SEGUINTE:

    1.ª PRAGA – AGUAS TRANSFORMADA EM SANGUE (ÊXODO 7.14-25)

     
    Foi um golpe contra o deus Hapi, o deus protetor das inundações do Rio Nilo. O Rio Nilo era considerado um deus e o deus hapi intervia junto o deus Nilo nas inundações. Deus resolveu zombar dessas divindades que não tiveram forças para impedir que suas águas apodrecessem e cheirassem mal.
     

    2.ª PRAGA – A INVASÃO DE RÃS (ÊXODO 8.1-15)

     
    Os egípcios relacionavam as rãs com a deusa da fertilidade (Hekt). Todos que queriam a fertilidade invocavam tal divindade. O Deus verdadeiro zombou também dessa divindade, pois ela não conseguiu impedir que o Egito fosse invadido por rãs.
     

    3.ª PRAGA – A INVASÃO DE PIOLHOS (ÊXODO 8.16-19)

     
    O pó da terra, considerado sagrado no Egito, converteu-se em insetos muito importunadores. Os sacerdotes egípcios, ao ministrarem nos lugares sagrados, usavam vestes brancas de linho. Estas deveriam ser alvas, extremamente alvas. Raspavam a cabeça e, antes de entrar para o lugar sagrado, examinavam minuciosamente, porque não podiam ter no seu corpo ou suas vestes qualquer inseto imundo e abjeto. Curavam as pessoas usando o pó sagrado da terra do Egito. Esse pó considerado sagrado agora causava grandes feridas ao egípcios. Era uma profanação ao seus deuses. Devido a essa praga os sacerdotes egípcios ficaram impossibilitados de cumprirem seus rituais.
     

    4.ª PRAGA – A INVASÃO DE MOSCAS (ÊXODO 8.20-32)

     
    Os egípcios tinham em deus chamado Belzebu, que na crença deles era poderoso para afugentar moscas. Enxames de moscas cobriram a terra do Egito. Infernaram Faraó e seu povo. Sacerdotes e magos clamaram a Belzebu e nada aconteceu. Mais um deus desmoralizado.
     

    5.ª PRAGA – PESTE NOS ANIMAIS (ÊXODO 9.1-7)

     
    Foi um golpe contra Amom, o deus adorado em todo Egito, tinha a forma de um carneiro, animal sagrado. No baixo Egito, Amom era adorado em forma de um touro, ou bode, deus protetor dos rebanhos do Egito. Como se pode notar, tal divindade foi incapaz de proteger o rebanho egípcio.
     

    6.ª PRAGA – ÚLCERAS (ÊXODO 9.8-12)

     
    Um duro golpe contra o deus Tifon. Na crença deles essa divindade protegia os egípcios contra qualquer ferida que fosse causada por qualquer coisa. Os sacerdotes invocavam a Tifon e as cinzas do altar dele eram jogadas em todos os doentes. Agora, os próprios sacerdotes foram os primeiros a serem infectados.
     

    7.ª PRAGA – SARAIVA (ÊXODO 9.13-35)

     
    Um golpe contra a deusa Serafis, protetora da lavoura do Egito. A tempestade de trovões, raios e saraiva devastou a vegetação, destruiu as colheitas de cevada e de linho e matou os animais do Egito. Este tipo de tempestade era quase desconhecido do Egito. O termo trovão em hebraico significa literalmente “Vozes de Deus” e aqui insinua que Deus falava em juízo contra aquela nação pagã e contra seu panteão de deuses. Os egípcios que escutaram a advertência de Deus, conseguiram salvar o seu gado.
     

    8.ª PRAGA – INVASÃO DE GAFANHOTOS (ÊXODO 10.1-20).

     
    Os egípcios tinham além de Serafis, tinham também a Isis que protegiam toda a vegetação de suas terras. A praga de gafanhotos trazida por um vento oriental consumiu a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva. Isis e Serafis foram impotentes para proteger o Egito dos gafanhotos.
     

    9.ª PRAGA – TREVAS (ÊXODO 10.21-29)

     
    As trevas encobriram o Egito inteiro, excetuando a terra de Gósen, onde Israel habitava. As trevas foram totais e absolutas. Um homem não conseguia ver o outro mesmo que estivesse a um palmo apenas na sua frente. Fora um grande golpe a todos os deuses do Egito, especialmente contra o deus Rá, o deus solar. Os luminares celestes, objetos de culto, eram incapazes de penetrar à densa escuridão. Foi um golpe direto contra o próprio Faraó, suposto filho de Rá, Faraó era chamado de “O FILHO DE SOL”.
     

    10.ª PRAGA – A MORTE DOS PRIMOGÊNITOS (ÊXODO 11.1-12.36)

     
    O Egito estava completamente arruinado (Êxodo 10.7). Agora, passado cerca de um ano desde a primeira praga, vem o cumprimento da Lei da Semeadura. Os egípcios tinham matado as crianças dos judeus, agora eles mesmos colhiam o fruto da sua semeadura. A morte sobreveio à meia-noite. Um grande clamor de desespero ouviu-se por todo o Egito; e Moisés e seu povo não somente tiveram permissão para sair, mas foram exortados a saírem do Egito, de modo insistente. Acresça-se a isso que a Israel foram dados suprimentos abundantes para que pudessem partir.
     

     

    A Dez Pragas do Egito

     

  • Ainda que não concordemos com todas as afirmações deste documentário, cremos que a riqueza de informações arqueológicas apresentadas por ele muito nos pode auxiliar na compreensão do Êxodo.

    Parte 1


    Parte 2


    Parte 3


    Parte 4


    Parte 5


    Parte 6


    Parte 7


    Parte 8


    Parte 9 - Final